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Fichas de Leitura

 

 

 

Resumo: Num contexto político em que o Estado se tem vindo a revelar incapaz de conter a dívida pública de forma satisfatória e se manifesta, ao mesmo tempo,incapaz de

responder adequadamente aos desafios de sectores estratégicos como é o da Educação, este (Estado) aparece cada vez mais como o culpado da crise económica e social, pelo que os sectores politicamente mais conservadores têm questionado intensamente a centralidade do Estado na definição das políticas económicas, sociais e culturais, exigindo serviços públicos que actuem segundo uma racionalidade quantificável e de forma mais flexível, indo ao encontro dos interesses cada vez mais diversificados das diversas populações. Isto é, O Direito à Escolha em Educação permitiria às famílias tomar opções mais coerentes com o seu projecto educativo e de vida, garantido ao mesmo tempo um sistema de ensino mais eficiente e competitivo e, por isso, de maior qualidade. No entanto, as propostas conservadoras ocultam muito mais do que aquilo que realmente dizem. O maior risco associado ao movimento da escolha em educação não vem da escolha em si, mas da sua íntima relação com o mercado. Na verdade, estas propostas têm como objectivo principal o de converter os sistemas escolares públicos num mercado de serviços públicos de Educação. Nesse sentido, os sistemas educativos vêem-se reduzidos a bens de consumo, ocultando-se as redes económicas e os interesses políticos que se escondem por de trás de tais opções mercantilistas. Essa dissimulação é particularmente bem conseguida através de uma abundante publicidade apoiada em discursos demagógicos acerca das liberdades individuais, da autonomia, da necessidade de opções ‘apolíticas’ e de um Estado exíguo que actue com neutralidade, como mero regulador. Converter a Educação Pública num Serviço Público de Educação implica muito mais do que uma mera troca de palavras.

Surgem então, as seguintes questões: Que implicações são essas? Como lidar com elas? O que significa realmente O Direito de Escolha em Educação?

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Análise Crítica: Com a leitura cuidada deste capítulo, ou seja do capítulo número 7do livro, podemos perceber que assim como estudado de Washington D.C. o mesmo se verifica noutros países. Infelizmente o ensino é agora mais um negócio manipulado pelas empresas privadas que visam lucrar através de um bem que não deveria ser negado a nenhum ser humano. A privatização das instituições é agora uma realidade cada vez mais vista e podemos usar como exemplo a nossa própria Universidade do Minho que é agora uma instituição público-privada

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Ângela Carvalho  

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Resumo: O capitulo escolhido, desta obra, para a realização da ficha de leitura no âmbito da Unidade Curricular Tecnologia e Comunicação Educacional II foi o capítulo 4, “As falsas Premissas e as Falsas Promessas do Movimento de Privatização do Ensino Público.” Neste capítulo o autor fala essencialmente na privatização do ensino público e as falsas premissas e consequentemente nas falsas promessas que estão associadas a esta problemática.
Uma vez que os investimentos públicos em escolas provadas acabariam por separar os diversos grupos raciais e é étnicos da nação, a questão central deste capitulo é “Que benefícios poderão contrariar esta consequência? Os apoiantes da escola proada argumentam que esta medida melhorara a qualidade das escolas para todas as crianças. Contudo, sesta declaração é uma falsa promessa amplamente baseada em falsas premissas.
Falsa premissa 1: “A qualidade do ensino público decaiu nos últimos anos.” (Hawley, 2010, p. 76.). Esta falsa premissa menciona, centralmente, a regressão nos últimos anos da qualidade do ensino, pelo simples facto de não se verificarem melhorias no sucesso escolar nos últimos anos.
Falsa premissa 2: “As escolas privadas preocupam-se mais com o sucesso escolar dos alunos do que as escolas públicas.” (Hawley, 2010, p. 77.). Nesta premissa faz-se uma comparação entre o sucesso escolar dos alunos e os apoios investidos, da escola privada relativamente á escola pública. Esta afirmação torna-se inválida pelo simples facto de as escolas provadas fazerem uma seleção dos estudantes que nela se inscrevem. Ou seja, existe uma pré-seleção dos alunos por parte das escolas privadas.
Falsa premissa 3: aqui é nos apresentado a possibilidade de os pais escolherem o ensino privado. Contudo existem consequências desta liberdade de escolha, na qual irá acabar por provocar competições entre escolas pelos melhores alunos e consequentemente fará com que a qualidade e o rigor das escolas públicas e privadas aumentem. “As características do aluno, a localização, as instalações físicas, a preferência do aluno e a ideologia são as bases da escolha parental.” (Hawley, 2010, p. 78.)
A competência sobre este critério não só não leva a excelência educativa como provavelmente desvaloriza a preocupação com as diferenças a nível académico entre as escolas.
Falsa premissa 4: expõe que se possivelmente os pais tivessem um poder económico mais alto para escolher escolas privadas, consequentemente existiria a entrada de empresários no mercado, desaparecendo as escolas mais fracas e proporcionava uma melhoria de escolas públicas e privadas. Contudo, não existe condições que favoreçam a competição de qualidade entre as mesmas.
Falsa premissa 5: “Dar aos pais cheques de ensino fará com que todas as crianças tenham a mesma oportunidade de frequentar escolas privadas.” (Hawley, 2010, p. 79.) No entanto, existem muitas razões para que este resultado seja inverosímil. Em primeiro lugar porque as escolas que são vistas como as melhores, continuaram a ser seletivas na qual irá limitar a escolha. Em segundo lugar, as escolas que já têm filas de espera aumentarão o seu preço e não as suas vagas, o que fará com que as famílias tenham menos posses financeiras para frequentarem estas escolas. Em terceiro lugar, os pais irão acabar por competir pelo acesso ao restrito número de escolas de alta qualidade.
Falsa premissa 6: esta última falsa premissa defende o seguinte: “(…) se a escolha das escolas públicas é boa, a escolha das escolas privadas só poderá ser boa, ou ainda melhor.” (Hawley, 2010, p. 80.) Porém existem diversos argumentos contra esta premissa, tais como: a escolha parental é controlada ou limitada, para assegurar que a diversidade cultural e ética é preservada; as escolhas que os pais tomam não são determinadas pelos interesses dos consumidores, mas pelas necessidades da comunidade; a curto prazo a maioria das inovações são mais dispendiosas do que os processos que têm vindo a ser utilizados; os planos públicos investem muito na informação dos pais; as escolas de escolha nos sistemas públicos têm mais probabilidades de influenciar a mudança de outras escolas; as escolas públicas têm uma vantagem distinta na construção de relações com outras instituições comunitárias.

         

Análise Crítica: Na minha opinião a privatização do ensino vai ao encontro da mesma opinião do autor, ou seja, é uma ilusão. Não é por uma instituição ser privada que o aluno irá ter mais ou menos sucesso escolar. No meu ver este sucesso escolar deve-se aos valores, aos princípios que a instituição transmite ao aluno, de maneira a que este alcance com mérito os seus objetivos. Além de que, a privatização do ensino iria “rotular” as famílias de acordo com as posses financeiras e consequentemente iria haver uma distinção entre os alunos, aqueles que podiam e os que não podiam. Concluindo, e de acordo com o que foi analisado deste capitulo, existem mais desvantagens do que benefícios relativamente á privatização do ensino. 

 

 

 

 

 

Daniela Reis             

 

Resumo: O autor começa por explicar aquilo que se entende por ‘escolha’, salientado o facto de que todos vemos esta palavra como algo positivo e um tema muito ‘falado’ no campo da educação. Porém, acaba por ocultar a retórica ligada à soberania das escolhas no contexto educativo. Jeffrey Henig afirma que: Existem muitas perspetivas sobre a escolha da escola, e as distinções entre elas são significantes. No entanto, estão de acordo no seguinte ponto: todas as propostas para alargar a escolha da escola têm potencial para chocar com o livre exercício de escolha de alguns grupos, sendo que uns irão pagar o preço do aumento das opções para os outros. (pág.56) Assim sendo, a escolha na medida educativa não deixa de ser uma confusão do mundo político, onde a “vitória de um grupo implica a derrota do outro”. Desta forma, mesmo sendo a escolha educativa um objetivo universal, acaba por ser uma ilusão quando é posta em prática. Posto isto, o autor apresenta alguns riscos do “movimento da escolha educativa” realçando aqueles ligados ao mundo económico, isto é, ao relacionados com a metáfora do mercado: A “Prestação da educação pode ser entendida da mesma forma que prestação de outros bens e serviços”, neste sentido, os pais se tiverem a liberdade de agir enquanto consumidores de educação racionais, as escolas começam a agir com mais qualidade e eficácia. Ao agir desta forma os pais perceberão que podem usufruir dos benefícios de viver numa sociedade altamente educada. O autor refere que aqueles que defendem o alargamento da escolha educativa são motivados por forças exteriores para além do mercado, assim ao não as divergênc ias entre os vários interesses, de valores ocultos, fomentam-se quatro riscos:

 a possibilidade de que desejos públicos sejam mal interpretados; os diferentes fatores que motivaram a defesa da escolha chocarem, aquando da sua implementação; a redistribuição da escolha; fundamentação lógica do mercado associada às propostas de escolha educativa enfraquece as instituições políticas e sociais que são pré-requisitos para chegar à verdadeira reforma.

Para terminar, e em jeito de conclusão, o verdadeiro problema das escolhas educativas não passa pelo facto de que se frequente escolas privadas utilizando o dinheiro pública, mas sim a “erosão que vão provocar nos fóruns públicos onde as decisões com consequências sociais podem ser tomadas democraticamente” (pág. 63)

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Análise Crítica: Na minha opinião, o excerto debruça-se sobre o paradoxo sobre o alargamento, ou não, da liberdade de escolha nas medidas educativas, no qual o autor nomeia de forma clara, quais os benefícios e os sacrifícios dessa liberdade. Assim, posso concluir que se os representantes públicos definissem limites dos planos de escolha da escola, haverão muitas mais vantagens, por passarem a ser escolhas equilibradas, e de certa forma, libertadores. Porém, senão se impuserem outros valores face à liberdade de escolha refletir-se-á numa maior desigualdade em relações às escolas públicas, e consequentemente, uma fragmentação entre as linhas raciais, étnicas, de classe, etc. Em jeito de conclusão, a escolha educativa nunca garante que não haverá alguém que saia beneficiado e alguém prejudicado, pois ao dar aos consumidores individuais a liberdade de escolher algumas possibilidades determina o agregado da escolha social.

 

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Maria João Costa

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Resumo: O capitulo número cinco, remete-nos para a questão dos cheques-ensino (se estes foram, efetivamente uma mais valia para o ensino público/ensino privado), assim como das diferenças que possam existir entre a escola pública e a escola privada. Nat LaCour, no fundo, apenas pretende dar continuidade ao projeto de Thompson, cujo objetivo principal seria o da luta pela igualdade de oportunidades educativas e a defesa do ensino público, uma vez que este, apesar de todas as suas dificuldades teve a capacidade de alcançar metas impensáveis. Defende ao mesmo tempo, a ideia de que os cheques só vão piorar muito as coisas (tais como as desigualdades e lacunas existentes), já que provocarão um retrocesso que irá por em causa o considerável progresso educativo dos EUA. Torna-se importante referir neste momento que, os cheques-ensino, são financiados pela direita política, isto é, por indivíduos e organizações que nunca

defenderam os pobres nem as minorias. Deste modo, diria que os cheques-ensino são uma questão de poder e responsabilidade, isto é, uma forma de arruinar as escolas públicas, de subsidiar as famílias das escolas privadas (as famílias que já se encontram em situações favoráveis é que acabam por tirar proveito deste acontecimento), e de transformar a educação, que é uma responsabilidade cívica e social, numa responsabilidade individual.

Tal como nos indica o texto, os cheques-ensino são apenas uma abreviatura para a criação de um sistema de mercado de escolas, onde apenas as melhores escolas se destacam e a verdade é que isso, vai contra aquilo que é justo e igualitário. Desta forma, cabe ao governo assegurar a justiça e igualdade.

Transformar um sistema escolar democraticamente controlado, num sistema controlado pelo mercado tem outra consequência: a substituição do princípio do direito do igual e livre acesso para todos, pelo princípio de atribuição da educação com base na desigualdade do poder de compra. Assim, ao falarmos nos cheques-

ensino, deparamo-nos com as seguintes questões, "Mas afinal devemos ajudar que tipo de ensino? O Público ou o Privado? O que será o mais acertado?". Muitas de nós provavelmente responderão, claramente, as escolas públicas, uma vez que estas são aquelas que abrangem qualquer tipo de aluno, de qualquer estrato social. E como tal, as pessoas, sendo civilizadas e sensíveis ao problema e, percecionando alguns dos múltiplos problemas que muitas famílias passam, optam por apoiar que as escolas que mais necessitam de

ajuda a nível estatal são as escolas públicas. Todavia, devemos admitir que existem escolas públicas onde o desempenho é exemplar e excecional, basta observarmos os rankings das escolas públicas. O mesmo acontece nas universidades, onde nas universidades públicas temos que apresentar uma média, que esteja dentro dos percentis indicados (caso contrário, teremos de optar por outra alternativa) para que possamos entrar no curso que pretendemos. Já nas universidades privadas, a média também conta, é certo, no entanto, o que realmente está em questão é a capacidade económica dos pais de determinado aluno face à sua permanência numa dada instituição.

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Análise Crítica: Com a leitura cuidada deste capítulo, ou seja, do capítulo número 5 do livro: “O Direito à Escolha em Educação”, pude perceber que quando realmente pretendemos melhorar alguma coisa, temos de lutar por ela, até ao fim, sem pensar em meios diversos de como escapar perante as múltiplas dificuldades que podem advir.

Deste modo, se ambicionamos melhorar as nossas escolas públicas, o caminho a seguir não deve ser a escolha das escolas privadas ou a sua concorrência. Temos, por isso, de tentar melhorar as nossas escolas públicas.

Por outro lado, se também pretendemos que as crianças desfavorecidas recebam aquilo a que têm direito dos recursos educativos, temos de investir em mudanças significativas que sirvam de prova das reais capacidades das nossas escolas públicas. Se queremos melhorar o sucesso das nossas crianças não nos podemos deixar levar por “promessas verbais” e por aquilo a que essas promessas nos podem proporcionar.

Temos de continuar a lutar por aquilo que as evidências mostram que realmente funciona, e apesar de todas as imperfeições, devemos sempre pensar que foi a educação pública que nos ajudou a evoluir muito ao longo da história. É a preservação e a aceleração dos melhoramentos desta instituição educativa democraticamente controlada que guiará as nossas crianças até um futuro risonho.

                

 

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Miguel Rocha 

            

Resumo: O autor neste capítulo, responde a diversas questões relacionadas com a escolha da escola. É referido que o termo "escolha da escola" pode ser aplicada como propostas que fornecem permissão para os estudantes frequentarem as escolas publicas de outros distritos ou optem por uma das escolas publicas disponíveis no seu distrito. O autor sustenta que os encarregados de educação devem ter liberdade na escolha da escola pública ou privada. A dúvida sobre se existe algum problema na extensão dos cheques-ensino a instituições de ensino religiosas é esclarecida, Paraskeva indica que não considera correto os pais pagarem impostos para apoiarem escolas de caráter religioso. É considerado que a empregabilidade dos cheques-ensino escolas privadas por parte de famílias de classe baixa poderia suceder-se no abandono da educação pública, posteriormente aumentaria a desigualdade na educação. Paraskeva critica a educação privada manifestando que estas não são obrigadas a providenciar informações como resultados dos testes e situações que ocorrem no contexto de sala de aula. A popularidade do conceito de cheques-ensino deveu-se a aspetos como: a insatisfação relativo ás escolas públicas/urbanas; a revoluto contra os servidos de especificidade pública; a presumível hipótese de existirem cada vez mais estudantes de raça negra nas escolas urbanas; os benefícios monetários que algumas entidades ricas podem obter com a privatização da educado; O autor cré que as escolas necessitam de enfrentar um processo de reformulação, com o intuito que os pais e professores possuam uma voz ativa na comunidade, devem-se abrir portas para a igualdade e multiculturalidade, extinguir com a seleção de alunos, os dispositivos de avaliação necessitam de ser modificados, organizar turmas mais pequenas, os fundos para as comunidades escolares deveriam ser repartidos igualmente e deveriam aumentar os fundos para a área da educação.

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Análise Crítica: Na minha opinião, os argumentos usados pelo autor ao longo do texto, em prática podem fazer diminuir estas diferenças. Porém, penso que não seja o suficiente para que se faça haver uma Relatório mudança significativa, uma vez que à medida que o tempo passa, os padrões vão-se alterando, e como consequência teremos que nos adaptar às circunstâncias. Para concluir, penso que será pertinente refletirmos sobre esta temática, e consciencializarmonos que: nunca houve, nem nunca haverá, um sistema onde todos podem escolher uma escola que preencha totalmente as suas necessidades. A única solução viável é melhorar todo o sistema de educação pública para que os pais não sejam obrigados a competir por uma pequena seleção de escolas.

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Rosiani Marcos

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Resumo: Com a elaboração deste capítulo, os autores pretendem revelar a situação vivida em Ohio relativamente à privatização maciça de escolas. Graças aos apoios particulares e empresariais muitas famílias viram-se na situação dos seus filhos serem impossibilitados de estudar por causa do baixo rendimento económico.

 

Análise crítica: Com a leitura cuidada deste capítulo, ou seja do capítulo número 6 pode observar o estado das escolas charter e como elas têm afetado negativamente a vida de milhares de alunos que se vêm privados de um ensino realmente de qualidade.

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